Vigilante (CBO 5173-30): Imagine que você tem o superpoder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, garantindo que nada de errado aconteça. Bem, isso é o que os vigilantes fazem, na medida do possível! Esses heróis anônimos não precisam de capa nem máscara, mas sim de um diploma do ensino fundamental e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas. Eles são treinados para usar armas de fogo e enfrentar situações de risco, desde prevenir delitos em áreas públicas e privadas até combater focos de incêndio em parques e reservas florestais. Trabalham em turnos variados, muitas vezes em ambientes desafiadores, como grandes alturas ou locais subterrâneos, e lidam com pressão constante. Mas, no final do dia, eles podem dizer que fizeram a diferença na segurança de muitas pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 27,801 profissionais que atuam como Vigilante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,893.80 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,369.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,893.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,186.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,995.68, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,369.40 e R$ 3,186.80, a maioria dos vigilantes no Paraná (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem para avanço profissional. Isso sugere que, com dedicação e qualificações adicionais, há oportunidades reais de melhorar a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para vigilantes no estado do Paraná tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 1.350, um salto de 899 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 451. Esses números refletem uma clara expansão na demanda por profissionais de segurança.
Na liderança das contratações, o setor de atividades de vigilância e segurança privada se destaca com 1.253 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de açúcar em bruto trouxe 92 novos postos de trabalho. Os setores de aluguel de imóveis próprios, serviços combinados para apoio a edifícios, e fabricação de álcool completam a lista dos cinco setores que mais contrataram, com 10, 8 e 8 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.