Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 10,970 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,520 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,059.51, enquanto a mediana fica em R$ 2,520, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,151.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,279.91, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,059.51 e R$ 3,151.99, a maioria dos tratoristas agrícolas no Paraná ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os tratoristas podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de tratoristas agrícolas no Paraná somou 393, representando uma redução de 17 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 410. Apesar da pequena queda, o número ainda é bastante expressivo, refletindo a persistente demanda por profissionais nesta área crucial para a economia paranaense.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são, em primeiro lugar, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, que adicionou 218 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 129 vagas, estão as atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente. O cultivo de cana-de-açúcar também se destaca, com 64 novas oportunidades, seguido pela locação de mão de obra temporária, com 39 vagas, e a fabricação de açúcar em bruto, que adicionou 33 postos de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.