Trabalhador volante da agricultura (CBO 6220-20): Esses heróis do campo são a força motriz por trás da colheita e plantio de uma variedade de culturas. De derriçar café a cortar cana-de-açúcar, eles fazem de tudo um pouco. A formação básica é o ensino fundamental, mas a verdadeira escola é a prática. Após alguns meses de experiência, eles estão prontos para enfrentar as intempéries e as exigências do trabalho ao ar livre. Trabalham tanto individualmente quanto em equipe, enfrentando condições climáticas variáveis e permanecendo em posições que podem ser desconfortáveis por longos períodos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho crescer e florescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 9,882 profissionais que atuam como Trabalhador volante da agricultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,984.16 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,733.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,984.16, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,622.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,346.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores volantes da agricultura no Paraná tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00 é associada à insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos.
O mercado de trabalho para trabalhadores volantes da agricultura no Paraná registrou um saldo de contratações de -455 até julho de 2025, representando uma redução de 56 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de -399. Esses números indicam uma tendência de diminuição nas oportunidades de emprego na área, refletindo possivelmente mudanças nos padrões de cultivo ou na economia agrícola do estado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações no Paraná são variados, mas destacam-se as atividades de apoio à agricultura, com 44 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de mandioca adicionou 43 vagas, seguido pelo comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, que trouxe 38 oportunidades. Os transportes rodoviários coletivos de passageiros e o cultivo de cana-de-açúcar completam o top cinco, ambos com 32 vagas. Esses dados mostram que, apesar da redução geral, alguns segmentos específicos da agricultura ainda estão em expansão.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.