Trabalhador de pecuária polivalente (CBO 6230-15): Imagine um dia cheio de aventuras ao ar livre, cercado de animais, onde cada manhã traz novos desafios e oportunidades de fazer a diferença na vida de nossos amigos de quatro patas. Esses profissionais são os verdadeiros heróis dos campos, cuidando de animais desde o momento em que acordam até o pôr do sol. Com apenas o quarto ano do ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 horas, eles estão prontos para enfrentar o cotidiano nas pequenas e médias propriedades rurais, fundações, canis e haras. Suas tarefas variam desde alimentar e monitorar a saúde dos animais até realizar procedimentos médicos básicos, tudo isso sob o olhar atento de veterinários e técnicos. Eles trabalham ao ar livre, sujeitos a posições desconfortáveis e possíveis ataques de animais, mas a recompensa de ver os animais saudáveis e felizes torna tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,228 profissionais que atuam como Trabalhador de pecuária polivalente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,036.15 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,810, enquanto a mediana fica em R$ 2,036.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,600. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,855.55, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores de pecuária polivalentes no Paraná tende a ser vista como modesta, situando-se abaixo do patamar que proporciona maior satisfação no Brasil. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, melhorando a qualidade de vida desses profissionais.
O mercado de trabalho para trabalhadores de pecuária polivalentes no Paraná registrou uma queda significativa no saldo de contratações até julho de 2025, passando de 79 para -23, uma redução de 102 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa inversão no saldo reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente influenciada por fatores econômicos e sazonais na indústria pecuária.
Os setores que mais contribuíram para as contratações no período analisado foram, em primeiro lugar, a criação de bovinos para leite, com um saldo de 7. Logo atrás, atividades de apoio à agricultura e criação de bovinos, exceto para corte e leite, compartilham o segundo lugar com um saldo de 2 cada. O comércio atacadista de defensivos agrícolas e a criação de outros galináceos, exceto para corte, completam a lista, ambas com um saldo de 1.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.