Trabalhador da suinocultura (CBO 6232-15): Imagine um dia cheio de balanço entre a ciência e a natureza, cuidando de animais que vão desde suínos até caprinos e ovinos. Essa é a vida de quem trabalha na suinocultura. Embora o mínimo de escolaridade seja entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, há uma tendência crescente de exigir nível médio completo. A formação acontece no próprio ambiente de trabalho, com um período de aprendizado que varia de um a dois anos. Os trabalhadores lidam com tarefas que vão desde a alimentação dos animais até a aplicação de medicamentos e curativos. Além disso, eles controlam a reprodução, ordenham e preparam os animais para exposição e venda. Tudo isso é feito ao ar livre, em horários irregulares, e sob a supervisão constante de um superior.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 3.176 profissionais que atuam como Trabalhador da suinocultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,061.09 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,861.86, enquanto a mediana fica em R$ 2,061.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,691.56. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,081.11, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da suinocultura no Paraná tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai desde R$ 1,861.86 até R$ 4,081.11 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para trabalhadores da suinocultura no Paraná está vivendo um momento de expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 190, representando um aumento de 280 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -90. Essa reversão de tendência sinaliza um crescimento significativo na demanda por mão de obra nesse setor.
Na liderança das contratações, a criação de suínos destaca-se com 120 novas vagas. Logo atrás, a criação de peixes em água doce trouxe 20 oportunidades, seguida pelo cultivo de outras plantas de lavoura temporária, que adicionou 14 vagas. A fabricação de alimentos para animais e os serviços de agronomia também contribuíram, com 11 e 9 vagas, respectivamente. Esses números refletem uma diversificação de oportunidades dentro do setor agropecuário.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.