Trabalhador da pecuária (bovinos leite) (CBO 6231-15): Imagine acordar ao amanhecer, respirar o ar fresco do campo e começar o dia ordenhando vacas. Essa é a rotina diária de quem trabalha na pecuária de leite. Esses profissionais cuidam de bovinos, garantindo que eles estejam saudáveis e produtivos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e participar de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. A experiência é crucial, pois só depois de três ou quatro anos é que se consegue dominar todas as nuances do ofício. O trabalho acontece ao ar livre ou em instalações semifechadas, durante o dia, e pode envolver exposição a materiais tóxicos e riscos de acidentes causados pelos animais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,129 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos leite), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,856.94, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,635.33. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,096.92, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,856.94 e R$ 2,635.33, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser visto como modesto no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a menor satisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os trabalhadores a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos leite no Paraná está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 56, revertendo uma situação negativa de -46 no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de 102 pontos, sinalizando uma retomada significativa na demanda por esses profissionais.
Na esteira dessa recuperação, o setor de criação de bovinos para leite se destaca como o principal empregador, com 33 novas contratações. Logo atrás, atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente somaram 17 vagas. A criação de bovinos para corte também contribuiu positivamente, com 10 novas oportunidades. Os cultivos de outros cereais e o abate de pequenos animais completam a lista, com 3 vagas cada. Esses números refletem uma diversificação das oportunidades, mas com um claro favoritismo pelo setor leiteiro.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.