Técnico de enfermagem (CBO 3222-05): Imagine um profissional que está sempre pronto para ajudar, cuidar e salvar vidas. Os técnicos de enfermagem são verdadeiros heróis anônimos que atuam em diversos cenários, desde hospitais e clínicas até residências, proporcionando assistência de alta qualidade. Para entrar nesse mundo, é necessário concluir um curso técnico em enfermagem, que geralmente exige o ensino médio completo. Esses profissionais enfrentam jornadas intensas, muitas vezes em turnos alternados e sob pressão, mas o sentimento de fazer a diferença na vida de alguém torna tudo isso mais do que compensador.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 51,162 profissionais que atuam como Técnico de enfermagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,879.67 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,332, enquanto a mediana fica em R$ 2,879.67, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,608.29. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,556.03, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de enfermagem no Paraná (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem busca melhorar suas condições de trabalho ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para técnicos de enfermagem no Paraná registrou um saldo de 1.329 contratações até julho de 2025, uma pequena redução de 24 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da diminuição, o número ainda reflete uma demanda significativa por profissionais nesta área, sinalizando que o setor de saúde continua a ser um importante gerador de empregos na região.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, que não incluem pronto-socorro e unidades para urgências, com 819 novas vagas. Em segundo lugar, os planos de saúde adicionaram 229 postos de trabalho. As atividades de pronto-socorro e unidades para urgências vieram logo atrás, com 92 contratações, seguidas pelas atividades de apoio à gestão de saúde, com 63 vagas, e a educação superior, que trouxe 55 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.