Socorrista (exceto médicos e enfermeiros) (CBO 5151-35): Imagine um super-herói da saúde que visita casas, cuida de pacientes, promove a educação sanitária e ainda realiza partos! Esses profissionais são verdadeiros heróis anônimos, capazes de lidar com situações de emergência e prevenir doenças. Para se tornar um socorrista, você precisa ter o ensino fundamental e completar um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. Em algumas regiões, especialmente indígenas, a formação pode ser mais extensa, chegando a 400 horas ou mais. Trabalham em equipe, sob supervisão médica, e podem atuar tanto em ambientes internos quanto ao ar livre, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e acidentes. Apesar das adversidades, esses profissionais desempenham um papel crucial na promoção da saúde e bem-estar da comunidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 2,453 profissionais que atuam como Socorrista (exceto médicos e enfermeiros), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,863.47 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,592, enquanto a mediana fica em R$ 1,863.47, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,405.67. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,360.68, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,592 e R$ 2,405.67, a maioria dos socorristas no Paraná (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, há oportunidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para socorristas no Paraná até julho de 2025 registra um saldo de -149 contratações, representando uma redução significativa de 374 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 225. Essa queda reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente devido a mudanças na demanda ou na economia regional.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de socorristas são a UTI móvel, com 37 novos postos de trabalho, seguido por outras atividades de serviços prestados às empresas, que adicionou 36 vagas. As concessionárias de rodovias, pontes e túneis também se destacaram, com 18 novas oportunidades. Serviços combinados de escritório e apoio administrativo, além de atividades de apoio à gestão de saúde, completam o top cinco, com 16 e 15 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.