Professor de ciências exatas e naturais do ensino fundamental (CBO 2313-05): Imagine alguém capaz de transformar números e fórmulas em aventuras diárias para jovens mentes curiosas. Essa é a missão dos professores de ciências exatas e naturais do ensino fundamental. Para embarcar nessa jornada, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Esses profissionais desempenham seu papel em uma variedade de ambientes, desde escolas tradicionais até ONGs, lidando com alunos de diferentes idades e fundos culturais. Eles enfrentam desafios como horários variáveis e, às vezes, espaços de trabalho improvisados, mas o prazer de ver os olhos dos alunos brilharem ao entender um conceito novo compensa tudo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 4,992 profissionais que atuam como Professor de ciências exatas e naturais do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,916.26 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,683.81, enquanto a mediana fica em R$ 4,916.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,695.34. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,669.30, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de ciências exatas e naturais no ensino fundamental no Paraná é bastante variável, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está acima de R$ 5,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os professores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para professores de ciências exatas e naturais do ensino fundamental no Paraná registrou um saldo de 38 contratações até julho de 2025, uma redução de 17 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 55. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações nesse setor educacional tem perdido força nos últimos doze meses.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, que adicionou 25 novos postos de trabalho. Logo atrás, a educação infantil e o ensino médio compartilham o segundo lugar, ambos com 6 vagas. O comércio varejista de livros e atividades de apoio à educação completam a lista, com 2 e 1 vagas, respectivamente. Esses dados mostram que a maioria das oportunidades está concentrada na educação básica.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.