Operador de produção (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-25): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens ou componentes de automóveis. Essa mágica é obra dos operadores de produção, que são os verdadeiros condutores dessas transformações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode variar desde salas climatizadas até áreas ao ar livre, incluindo alturas consideráveis e espaços confinados. Além disso, é preciso estar atento a questões de segurança, saúde e preservação ambiental, pois o trabalho pode envolver exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 5,167 profissionais que atuam como Operador de produção (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,645 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,076.11, enquanto a mediana fica em R$ 2,645, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,426.73. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,425.85, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,076.11 e R$ 3,426.73, a maioria dos operadores de produção no Paraná encontra-se em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida decente. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para operadores de produção na química e petroquímica no Paraná tem mostrado uma melhora significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 144, um aumento de 176 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo, com -32. Esses números refletem uma reversão positiva no cenário de emprego para essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados e representam diferentes áreas da indústria química. A fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes lidera com 60 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de produtos de panificação industrial adicionou 56 vagas. Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal também se destacaram, com 50 novas oportunidades. Adubos e fertilizantes vieram em seguida, com 49 vagas, enquanto a fabricação de artefatos de material plástico para uso industrial completou o top 5, com 48 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.