Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas (CBO 6410-10): Imagine uma roda gigante de grãos, girando e separando o trigo do joio, tudo isso graças ao toque mágico de um operador de máquinas de beneficiamento. Esses profissionais são a chave para transformar a colheita em produtos prontos para consumo. Com uma formação que vai até a quarta série do ensino fundamental e uma experiência de um a dois anos, eles dominam a arte de operar, ajustar e preparar máquinas agrícolas. Trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e enfrentam ambientes fechados repletos de ruídos intensos e possíveis exposições a materiais tóxicos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver a colheita se tornar algo útil e consumível é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 7,252 profissionais que atuam como Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,608 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,100, enquanto a mediana fica em R$ 2,608, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,298.23. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,842.57, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,100 e R$ 3,298.23, a maioria desses operadores no Paraná (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os trabalhadores a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas no Paraná tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 379, representando um crescimento de 293 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de apenas 86. Esses números indicam uma retomada forte na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para esse aumento são a locação de mão de obra temporária, com 85 novas vagas, seguida pelo serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, que adicionou 71 postos de trabalho. Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente também se destacaram, com 53 novas oportunidades. Além disso, o comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários, e o cultivo de cana-de-açúcar, com 47 e 43 vagas, respectivamente, completam o top cinco dos setores que mais estão contratando.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.