Operador de máquina de dobrar chapas (CBO 7245-10): Imagine um mundo onde chapas de metal não são apenas planas e sem graça, mas podem ser moldadas em formas incríveis para criar estruturas, peças de automóveis, e até mesmo obras de arte. Essa é a magia que os operadores de máquina de dobrar chapas trazem ao mundo do metal. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais se tornam mestres em conformar, dobrar e cortar chapas de metal com precisão. Em poucos anos de experiência, eles dominam a arte de controlar a qualidade dos produtos e realizar manutenções básicas nas máquinas. Trabalhando em ambientes fechados e organizados em células de produção, esses operadores enfrentam o desafio de ruídos intensos e posições de trabalho que podem ser pouco confortáveis, mas o resultado final é uma obra de engenharia meticulosa.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1.776 profissionais que atuam como Operador de máquina de dobrar chapas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,700 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,145.65, enquanto a mediana fica em R$ 2,700, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,507.37. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,000, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração de um operador de máquina de dobrar chapas no Paraná tende a ser vista como baixa a moderada, com a maioria dos profissionais ganhando menos que R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa possibilidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca estabilidade e desenvolvimento na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de máquina de dobrar chapas no Paraná tem apresentado um quadro preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -41, uma redução de 95 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 54. Essa queda sinaliza uma reversão significativa na tendência de emprego para essa ocupação, refletindo possivelmente mudanças econômicas ou industriais na região.
No entanto, alguns setores ainda mostram sinais de vida. A fabricação de carrocerias para ônibus lidera as contratações, com um saldo positivo de 28. Em segundo lugar, a fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente contribuiu com 10 novas vagas. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária também se destaca, com 7 novas oportunidades. Por fim, a fabricação de peças e acessórios para veículos automotores e representantes comerciais somam 5 vagas cada, mantendo assim alguma atividade no mercado de trabalho para essa ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.