Operador de máquina de costura de acabamento (CBO 7633-20): Imagine a última vez que você comprou uma roupa nova. Aquela etiqueta perfeitamente costurada, o zíper alinhado, ou até mesmo o bordado delicado no tecido. Tudo isso é obra do operador de máquina de costura de acabamento. Esses profissionais são os encarregados de dar o toque final nas roupas, garantindo que cada detalhe esteja impecável. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso de formação profissional de até 200 horas. Isso inclui aprender a preparar as máquinas, organizar o local de trabalho e, claro, dominar a arte da costura e do bordado. Os operadores trabalham em confecções ou oficinas de costura, geralmente em turnos diurnos ou noturnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver suas habilidades transformarem um pedaço de tecido em uma peça de vestuário perfeita é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,537 profissionais que atuam como Operador de máquina de costura de acabamento, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,750 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600, enquanto a mediana fica em R$ 1,750, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,959.83. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,431, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente oscila entre R$ 1,600 e R$ 1,959.83, a maioria desses operadores em Paraná (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo que há espaço para melhorias salariais com a aquisição de mais experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de máquina de costura de acabamento no Paraná saltou de 11 para 100, um aumento impressionante de 89 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa expansão reflete uma demanda crescente por habilidades específicas na indústria de confecção, sinalizando um momento promissor para quem busca oportunidades de emprego nesta área.
Na esteira deste crescimento, o setor de confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e sob medida, lidera com 49 novas contratações. Logo atrás, a confecção de roupas profissionais, também não sob medida, adicionou 32 novos postos de trabalho. Outros setores relevantes incluem a fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional, com 14 novas vagas, seguido pela fabricação de meias, que trouxe 13 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.