Monitor de ressocialização prisional (CBO 5153-30): Imagine um trabalho que requer paciência, empatia e uma pitada de coragem. Esses profissionais atuam dentro de prisões, buscando garantir a atenção, defesa e proteção de pessoas em situação de risco pessoal e social. Sem exigências específicas de escolaridade, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, mas a chave está na formação profissional adequada. Os monitores lidam diariamente com situações de risco, interagindo com indivíduos que podem apresentar alterações de comportamento ou agressividade. Suas jornadas são intensas, podendo ocorrer em turnos variados, incluindo noites e finais de semana, e requerem uma equipe multidisciplinar para dar suporte.

• Abordam e sensibilizam os internos, identificando suas necessidades e demandas.
• Desenvolvem atividades e tratamentos para promover a ressocialização dos internos.
• Garantem a segurança e o bem-estar dos internos, prevenindo conflitos e situações de risco.
• Realizam reuniões e encontros com os internos para discutir assuntos relevantes e promover a integração.
• Colaboram com outras equipes multidisciplinares, como psicólogos e assistentes sociais, para oferecer suporte integral aos internos.
• Documentam e registram as atividades desenvolvidas, as interações com os internos e as situações de risco.
• Trabalham sob supervisão, mantendo comunicação constante com superiores e colegas de equipe.
• Adaptam-se a diferentes horários de trabalho, incluindo turnos noturnos e finais de semana.

No Paraná (Estado), foram levantados 3,915 profissionais que atuam como Monitor de ressocialização prisional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,229.53 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,542, enquanto a mediana fica em R$ 3,229.53, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,484.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,729.96, mostrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos monitores de ressocialização prisional no Paraná (Estado) é modesta, situando-se em uma faixa salarial que, embora seja acima do salário mínimo, ainda é considerada baixa no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os monitores busquem melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades. Essa perspectiva de progresso pode ser um incentivo para quem busca estabilidade e desenvolvimento em sua carreira.