Funileiro industrial (CBO 7244-35): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um funileiro industrial! Estes profissionais habilidosos confeccionam, reparam e instalam peças de chapas de metal, como aço, ferro galvanizado, cobre, estanho, latão, alumínio e zinco. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e participar de cursos de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência na área são desejáveis. Os funileiros industriais trabalham em indústrias como metalmecânicas, fabricação de veículos e construção civil, geralmente em turnos diurnos e sob supervisão constante. Eles passam longos períodos em posições desconfortáveis, às vezes em grandes alturas ou ambientes confinados, e devem lidar com materiais potencialmente tóxicos, ruídos altos e temperaturas elevadas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,242 profissionais que atuam como Funileiro industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,255.13 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,955, enquanto a mediana fica em R$ 2,255.13, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,190. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,740.86, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos funileiros industriais no Paraná (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais ganhando menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com o tempo e a experiência, há espaço para aumentos salariais significativos, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para funileiros industriais no Paraná está aquecido, com um saldo de contratações de 44 até julho de 2025. Isso representa um aumento de 24 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 20. Essa melhoria sugere que o setor está em expansão, trazendo mais oportunidades de emprego para os profissionais da área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados, mas o destaque vai para o tratamento térmico, acústico ou de vibração, que adicionou 29 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal trouxe 12 vagas. A instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado e refrigeração também se destacaram, com 7 novas posições. O comércio varejista de ferragens e ferramentas e a fabricação de outras máquinas e equipamentos completam a lista, com 5 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.