Ferramenteiro (CBO 7211-05): Imagine um mundo onde cada ferramenta, dispositivo de usinagem e molde metálico tem uma história. Essa é a realidade dos ferramenteiros, profissionais que transformam ideias em objetos tangíveis. Para entrar nesse universo, você precisa de um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional que dure mais de 400 horas. Ainda assim, a experiência é fundamental, e geralmente leva de três a quatro anos para dominar completamente a arte. Os ferramenteiros trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos altos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver suas criações em ação compensa qualquer desconforto.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,372 profissionais que atuam como Ferramenteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,748.50 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 4,748.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,949.97. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,724.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos ferramenteiros no Paraná varia de maneira que a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que oferece uma qualidade de vida razoável, mas que ainda pode ser considerado baixo para alguns padrões nacionais. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os ferramenteiros têm oportunidades concretas de aumentar seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para ferramenteiros no Paraná registrou uma queda significativa no saldo de contratações até julho de 2025. O saldo atual de -70 representa uma redução de 104 em relação ao saldo de 34 do mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma reversão no cenário de emprego para essa ocupação, que agora enfrenta desafios devido à diminuição das contratações.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a fabricação de ferramentas lidera com um saldo de 8. Logo atrás, com 3 cada, estão a fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos, a fabricação de fogões e outros eletrodomésticos, e os serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos. A fabricação de peças e acessórios para motocicletas completa o top 5, com um saldo de 2. Esses dados mostram que, apesar da queda geral, alguns setores ainda buscam profissionais qualificados.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.