Engenheiro de produção (CBO 2149-05): Imagine um profissional que é capaz de transformar uma fábrica caótica em uma máquina de eficiência, onde cada peça encaixa-se perfeitamente e cada processo é otimizado para a máxima produtividade. Esses são os engenheiros de produção, verdadeiros magos da eficiência industrial. Para chegar lá, eles precisam de um diploma em Engenharia de Produção ou Tecnologia em Produção Industrial, além de um registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A formação acadêmica é só o começo; a experiência prática é crucial, com pelo menos quatro anos de trabalho para engenheiros e um a dois anos para tecnólogos. Eles trabalham em empresas industriais de diversos setores, desde metalurgia até a fabricação de alimentos, enfrentando desafios como ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, é a satisfação de ver uma operação fluir como óleo que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,510 profissionais que atuam como Engenheiro de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,090.50 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,474.70, enquanto a mediana fica em R$ 10,090.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,871.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,500.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de engenheiros de produção no Paraná (Estado) é bastante competitiva, situando-se acima da faixa de salários considerados altos no Brasil. A maioria dos profissionais nesta área ganha uma quantia que proporciona uma boa qualidade de vida, com oportunidades claras de crescimento profissional. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para ascensão salarial, incentivando os engenheiros a buscar desenvolvimento contínuo e novas competências.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de engenheiros de produção no Paraná somou 15, um aumento significativo de 36 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-21). Essa reversão de tendência indica um aquecimento no mercado de trabalho para essa categoria profissional, refletindo possivelmente uma recuperação econômica na região.
O setor de fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, junto com suas peças e acessórios, lidera as contratações, com um saldo de 16. Logo atrás, a fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel contribuiu com 6 novas vagas. Outros setores relevantes são o abate de aves, holdings de instituições não financeiras e serviços de engenharia, que juntos somaram 9 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.