Técnico de planejamento de produção (CBO 3911-25): Imagine um mundo onde a produção de bens é uma dança orquestrada, onde cada peça encaixa-se perfeitamente no lugar certo e no momento exato. Essa é a vida de um Técnico de planejamento de produção, que trabalha em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística. Para entrar nesse universo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para liderar essa dança. Os técnicos trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variáveis que podem incluir ruídos, altas temperaturas e até mesmo material tóxico. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver a produção fluir sem problemas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Curitiba (PR), foram levantados 1.259 profissionais que atuam como Técnico de planejamento de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,298.57 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,768.05, enquanto a mediana fica em R$ 5,298.57, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,123.49. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,981.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de planejamento de produção em Curitiba (PR) é bastante competitiva, situando-se acima da faixa considerada confortável no Brasil. A maioria dos profissionais nessa área ganha um salário que proporciona uma boa qualidade de vida, com oportunidades claras de crescimento profissional. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para técnicos de planejamento de produção em Curitiba mostra sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a -5, uma melhoria de 14 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -19. Embora ainda haja mais desligamentos do que contratações, a tendência é positiva, sinalizando uma possível recuperação na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais estão contribuindo para as contratações são, em primeiro lugar, a instalação e manutenção elétrica, com 7 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, com 6 vagas. Em terceiro lugar, as obras de montagem industrial, com 4 vagas. A fabricação de equipamentos transmissores de comunicação e a locação de mão de obra temporária completam o top 5, ambas com 3 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.