Preparador físico (CBO 2241-20): Imagine alguém que transforma o seu corpo em uma máquina de alta performance, seja para competir em um campeonato de futebol ou simplesmente para melhorar a sua saúde. Essa pessoa mágica é o preparador físico. Para entrar nesse universo, você precisa ter um diploma de educação física e estar registrado no Conselho Regional de Educação Física. Além disso, cursos de especialização e pós-graduação estão cada vez mais valorizados no mercado. Os preparadores físicos trabalham em diversos ambientes, desde academias e escolas de esporte até clínicas médicas, e podem atender clientes em casa. Seu dia a dia é variado, com horários irregulares e, às vezes, sob pressão, mas a recompensa de ver seus clientes alcançarem suas metas vale todo o esforço.

• Desenvolvem atividades físicas com crianças, jovens e adultos, adaptando-as às necessidades individuais.
• Ensina técnicas desportivas e orienta sobre os princípios e regras de diferentes esportes.
• Realiza treinamentos especializados com atletas, focando em melhorar o desempenho esportivo.
• Avalia e supervisiona o preparo físico dos atletas, monitorando progressos e ajustando planos de treino conforme necessário.
• Acompanha e supervisiona práticas desportivas, garantindo a segurança e a eficácia dos treinos.
• Elabora informes técnicos e científicos na área de atividades físicas e desporto, compartilhando conhecimento e pesquisas.
• Registra e analisa dados sobre o condicionamento físico dos clientes, usando tecnologia para otimizar os resultados.

Em Curitiba (PR), foram levantados 1.073 profissionais que atuam como Preparador físico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,200.50 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,577.21, enquanto a mediana fica em R$ 2,200.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,040.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,050, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Os preparadores físicos de Curitiba têm uma remuneração que, embora variável, tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro. A maioria dos profissionais ganha menos que R$ 3,000.00, o que pode não ser suficiente para proporcionar uma alta qualidade de vida. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há espaço para melhorias significativas na remuneração.