Classificador de madeira (CBO 7721-05): Imagine que você está no coração de uma floresta, cercado por árvores majestosas, e sua missão é transformar essas árvores em madeira de alta qualidade. Essa é a vida de um classificador de madeira. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, você pode embarcar nessa aventura. No entanto, para dominar completamente a arte de classificar, tratar e secar a madeira, é necessário entre um e dois anos de experiência prática. As condições de trabalho são bastante desafiadoras, com longas horas em posições desconfortáveis, exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. Mas, apesar dos desafios, a recompensa de ver a madeira transformada em belos produtos é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,744 profissionais que atuam como Classificador de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,989.86 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,864.50, enquanto a mediana fica em R$ 1,989.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,306.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,947.65, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,864.50 e R$ 2,306.25, a maioria dos classificadores de madeira no Paraná ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para classificadores de madeira no Paraná tem mostrado uma queda significativa nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -41, representando uma redução de 174 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 133. Esses números refletem uma reversão no cenário de emprego, que agora enfrenta desafios.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são a fabricação de artefatos diversos de madeira, com 12 novos postos de trabalho, seguido pelo comércio varejista de madeira e artefatos, que adicionou 7 vagas. O cultivo de erva-mate e o comércio varejista de ferragens e ferramentas também contribuíram, com 3 vagas cada, enquanto a fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente adicionou 2 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.