Chefe de cozinha (CBO 2711-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco de teatro, repleto de luzes piscando, fogo crepitando e uma sinfonia de aromas. No centro desse espetáculo está o chefe de cozinha, o diretor artístico que cria pratos, elabora cardápios e coordena a equipe. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino médio completo ou um curso superior de tecnologia, além de cursos de especialização que podem durar de 200 a 400 horas. A experiência é crucial, pois leva cerca de três a quatro anos para dominar o ofício. Esses profissionais trabalham em restaurantes, concessionárias de alimentação e até mesmo em residências, enfrentando horários diurnos e noturnos, muitas vezes irregulares, e supervisionando a equipe com maestria.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,548 profissionais que atuam como Chefe de cozinha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,587.23 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,011.29, enquanto a mediana fica em R$ 2,587.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,817.03, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos chefs de cozinha no Paraná (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, com uma diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e habilidades avançadas, há espaço para aumentos significativos na remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.
O mercado de trabalho para chefes de cozinha no Paraná até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -188, representando uma redução de 117 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa que, embora haja mais desligamentos do que contratações, a queda é mais acentuada comparada ao ano anterior, sinalizando possíveis desafios econômicos ou mudanças na demanda por serviços gastronômicos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefes de cozinha no estado são bastante diversificados. Atividades de associações de defesa de direitos sociais lideram com três novas vagas. Em segundo lugar, com duas vagas cada, estão as atividades de ensino não especificadas e serviços de assistência social sem alojamento. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, assim como o de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, completam a lista com uma vaga cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.