Carregador (armazém) (CBO 7832-10): Imagine um dia cheio de ação e movimento, onde você é o responsável por fazer a mágica acontecer nas áreas de carga e descarga. Como carregador, você é o herói que prepara, move e entrega mercadorias de navios, aeronaves, caminhões e vagões. Sem a necessidade de uma escolaridade específica, basta um pouco de prática para dominar o ofício. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, desde operar equipamentos de carga e descarga até reparar embalagens danificadas. Trabalha-se em ambientes variados, desde armazéns fechados até áreas ao ar livre, e pode-se lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das vezes em que o ruído e a temperatura podem ser intensos, a sensação de ver as mercadorias prontas para seguir viagem é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 12,328 profissionais que atuam como Carregador (armazém), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,284.71 e uma carga horária de 62 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,876.52, enquanto a mediana fica em R$ 2,284.71, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,943.59. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,310.46, demonstrando uma discrepância entre os salários mais baixos e os mais altos.
A remuneração dos carregadores de armazém no Paraná tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há uma clara oportunidade de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os carregadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para carregadores de armazém no estado do Paraná registrou um saldo de 455 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 216 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 671. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações neste setor tem se desacelerado, embora ainda haja um número significativo de novas oportunidades de emprego.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados, mas alguns se destacam. O comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários, lidera com 72 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 70 vagas, estão os restaurantes e similares. O comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas anteriormente também está em alta, com 57 novas contratações. Outros setores importantes são as outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas, com 55 vagas, e a locação de mão de obra temporária, que adicionou 51 novos postos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.