Caldeireiro (chapas de ferro e aço) (CBO 7244-10): Imagine um mundo onde as caldeiras, tanques e reservatórios de metal não existissem. Bem, os caldeireiros são os heróis silenciosos que fazem isso acontecer! Esses profissionais habilidosos trabalham com chapas de metal, como aço e ferro galvanizado, para criar e reparar estruturas metálicas. Com um ensino fundamental completo e uma qualificação profissional de até 200 horas, eles entram no mercado pronto para enfrentar desafios. Três a quatro anos de experiência lhes dão a expertise necessária para lidar com os desafios do dia a dia. Suas jornadas podem ser em turnos diurnos, em ambientes de indústria ou construção civil, e às vezes até em grandes alturas ou espaços confinados. Mas, apesar dos desafios, a satisfação de ver seus projetos finalizados é inegável!
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1.975 profissionais que atuam como Caldeireiro (chapas de ferro e aço), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,740 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,200, enquanto a mediana fica em R$ 3,740, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,400. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,879.22, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos caldeireiros no Paraná (Estado) é bastante variável, mas geralmente cai na faixa de R$ 3,200 a R$ 4,400, que é vista como um salário que permite mais qualidade de vida, embora ainda seja considerado baixo para a maioria dos brasileiros. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os caldeireiros a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para caldeireiros de chapas de ferro e aço no Paraná tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 137, representando um aumento de 74 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo estava em 63. Esses números indicam um crescimento significativo na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente um aumento na atividade econômica na região.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são os serviços especializados para construção, com 79 novas contratações, seguidos pela montagem de estruturas metálicas, que adicionou 71 vagas. Obras de montagem industrial também se destacaram, com 62 novos postos de trabalho. Além disso, incorporação de empreendimentos imobiliários e o comércio varejista de materiais de construção em geral completam o top cinco, com 42 e 17 vagas, respectivamente. Esses dados sugerem que a indústria da construção e da fabricação estão em alta, trazendo boas perspectivas para os caldeireiros no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.