Armador de estrutura de concreto armado (CBO 7153-15): Imagine que você é o construtor de esqueletos invisíveis que dão sustentação a edifícios, pontes e outras estruturas imponentes. Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos do concreto, preparando armações e estruturas que suportam o peso do mundo construído. Para entrar nesse ofício, é necessário ter uma formação básica entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso de qualificação profissional com mais de 400 horas de duração. A experiência prática é crucial, e geralmente leva de um a dois anos para dominar completamente as habilidades necessárias. As condições de trabalho são desafiadoras, com muitas horas ao ar livre, em alturas consideráveis e com exposição a ruídos intensos. Mas, ao final do dia, o sentimento de orgulho ao ver uma estrutura sólida e segura tomando forma é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 2,902 profissionais que atuam como Armador de estrutura de concreto armado, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,655.87 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,453, enquanto a mediana fica em R$ 2,655.87, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,818.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,384.08, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos armadores de estrutura de concreto armado no Paraná (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores ganha menos que R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para armadores de estrutura de concreto armado no Paraná registrou um saldo de 364 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 90 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma diminuição na quantidade de novas vagas, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua, embora em um ritmo mais lento.
Na análise dos setores que mais contrataram, a construção de edifícios destaca-se com 194 novas vagas, quase dobrando a segunda colocada, que é a categoria de outras obras de engenharia civil, com 50 contratações. As construções de rodovias e ferrovias, obras de arte especiais e serviços de corte e dobra de metais completam a lista, com 29, 28 e 17 contratações, respectivamente. Esses números mostram que a indústria da construção civil continua a ser um grande empregador na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.