Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 191,930 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,936 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,788.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,936, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,145. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,803.73, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,788.60 e R$ 2,145, a maioria dos alimentadores de linha de produção no Paraná ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem para avanço profissional, sugerindo que com experiência e habilidades adicionais, há possibilidades de melhoria salarial.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção no Paraná registrou um saldo de 18,965 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 4,125 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sinaliza um ritmo mais lento de crescimento, embora o setor ainda mantenha um saldo positivo, refletindo a persistente demanda por trabalhadores em linhas de produção.
Os setores que mais têm impulsionado as contratações são a locação de mão de obra temporária, com 1,533 novas vagas, seguida pela fabricação de móveis com predominância de madeira, que adicionou 1,371 postos de trabalho. O abate de aves também se destaca, com 1,038 novas oportunidades, enquanto o frigorífico - abate de suínos - contribuiu com 630 vagas. A fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira completa o top 5, com 541 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.