Agente de combate às endemias (CBO 5151-40): Esses heróis anônimos da saúde pública são os verdadeiros guerreiros contra doenças que ameaçam comunidades inteiras. Com uma formação que inclui o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles se tornam especialistas em prevenção e combate a endemias. Suas jornadas são variadas, indo desde visitas domiciliares até a participação em grandes campanhas preventivas. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e até mesmo acidentes com materiais cortantes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 1,329 profissionais que atuam como Agente de combate às endemias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,235.86 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,036, enquanto a mediana fica em R$ 3,235.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,687.83. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,883.92, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos agentes de combate às endemias no Paraná (Estado) está acima da faixa considerada baixa no Brasil, mas ainda longe de ser vista como confortável. A maioria dos profissionais nessa ocupação ganha um salário que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora possa haver insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os agentes busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para agentes de combate às endemias no Paraná registrou um saldo de contratações de 27 até julho de 2025, representando uma redução de 42 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 69. Essa diminuição sugere que houve uma desaceleração na demanda por esses profissionais, possivelmente refletindo mudanças nas prioridades de saúde pública ou na economia regional.
Na análise dos setores que mais contrataram, a administração pública em geral se destaca, com 28 novas vagas. Em segundo lugar, imunização e controle de pragas urbanas trouxeram apenas 2 novas oportunidades. Os serviços de manejo de animais e a construção de edifícios não registraram alterações, enquanto o ensino de esportes teve uma redução de 3 postos de trabalho. Esses dados indicam que a administração pública continua sendo o principal empregador nessa área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.