Abatedor (CBO 8485-05): Imagine um dia cheio de atividades que envolvem a preparação de carnes para o mercado. Os abatedores são os profissionais que cuidam disso, desde o abate dos animais até a embalagem das carnes. Para entrar nessa área, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso básico de qualificação profissional, que dura cerca de 200 horas. A prática completa dessas habilidades geralmente leva entre um e dois anos. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, e enfrentam condições de trabalho que incluem ruídos intensos, altas temperaturas e riscos orgânicos. Apesar dos desafios, a sensação de contribuir para a cadeia alimentar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraná (Estado), foram levantados 9,830 profissionais que atuam como Abatedor, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,915 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,755, enquanto a mediana fica em R$ 1,915, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,146.19. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,037.48, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos abatedores no Paraná (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há uma margem de crescimento, especialmente para aqueles que buscam ascender ao topo dos 5% mais bem pagos. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que com dedicação e experiência, é possível alcançar uma remuneração mais confortável.
O mercado de trabalho para abatedores no Paraná tem mostrado uma notável expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 728, um aumento significativo de 625 em relação aos 103 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa evolução reflete uma demanda crescente por profissionais nessa área, especialmente em meio à expansão das indústrias de processamento de carne.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, sem surpresa, aqueles diretamente ligados ao abate animal. O abate de aves lidera com 380 novas vagas, seguido pelo frigorífico de suínos, que adicionou 286 postos de trabalho. Os serviços de fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros também contribuíram, embora em menor escala, com 28 novas posições. Menos expressivos, mas ainda relevantes, foram os setores de instalação de máquinas e equipamentos industriais, com 11 vagas, e a fabricação de alimentos para animais, que somou 8 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.