Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (CBO 6221-10): Imagine um dia de sol escaldante, com o aroma característico da cana-de-açúcar preenchendo o ar. Esses são os cenários cotidianos vividos pelos trabalhadores da cultura de cana-de-açúcar. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação acontece na prática, com um ano de experiência sendo suficiente para dominar as habilidades necessárias. Esses profissionais atuam ao ar livre, em equipes unidas, supervisionadas ocasionalmente, e enfrentam o desafio de lidar com materiais potencialmente tóxicos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho, desde a plantação até a colheita e o beneficiamento da cana.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 6,437 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,534 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,427.10, enquanto a mediana fica em R$ 1,534, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,071.13. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,819.71, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cana-de-açúcar no Paraíba tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de cana-de-açúcar na Paraíba tem enfrentado dificuldades, com um saldo de contratações de -3034 até julho de 2025. Isso representa uma redução de 49 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -2985. Esses números refletem um cenário desafiador para a ocupação, com mais desligamentos do que contratações.
No entanto, alguns setores têm se destacado positivamente. O aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador é o que mais contribui para as contratações, com um saldo de 66. Em segundo lugar, o cultivo de coco-da-baía, com 9 novas vagas. Os cultivos de frutas de lavoura permanente e de cítricos, além do tratamento de dados e serviços de hospedagem na internet, também contribuíram com pequenos saldos positivos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.