Trabalhador agropecuário em geral (CBO 6210-05): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por natureza e animais, onde cada dia traz novos desafios e recompensas. Esses profissionais são verdadeiros camaleões da terra, capazes de lidar tanto com o plantio e a colheita quanto com o cuidado de animais de pecuária. Com apenas o ensino fundamental completo, eles aprendem rapidamente as habilidades necessárias no próprio campo, tornando-se especialistas em pouco tempo. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe, com supervisão ocasional, e pode incluir exposição a condições climáticas extremas e materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o fruto do seu trabalho crescer e prosperar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 1.048 profissionais que atuam como Trabalhador agropecuário em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,412 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,350.17, enquanto a mediana fica em R$ 1,412, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,518. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,053.88, demonstrando uma discrepância entre os salários mais baixos e os mais altos.
A remuneração dos trabalhadores agropecuários no Paraíba geralmente se enquadra na faixa de salários considerados baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas não está satisfeita. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para trabalhadores agropecuários na Paraíba tem mostrado uma tendência de contração. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -253, representando uma redução de 80 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -173. Esses números indicam que o setor enfrenta desafios significativos na geração de empregos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, ainda que de forma modesta, são a criação de bovinos para corte, com 9 novos postos de trabalho, e a produção de ovos, que adicionou 6 vagas. Em seguida, a criação de bovinos, exceto para corte e leite, contribuiu com 4 vagas, enquanto a produção de mudas e outras formas de propagação vegetal certificada e a locação de mão de obra temporária somaram 3 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.