Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série) (CBO 2312-10): Imagine alguém que tem a missão de acender a chama do conhecimento nas mentes jovens, preparando-as para o mundo que as espera. Esses professores não apenas ministram aulas de comunicação, integração social e iniciação às ciências, mas também são os arquitetos do aprendizado, planejando aulas e participando da elaboração do projeto pedagógico da escola. Para desempenhar essa função, é necessário ter um diploma de nível superior na área de educação e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Suas jornadas são tão diversas quanto as comunidades em que atuam, desde zonas urbanas até ambientes improvisados, e podem incluir reuniões administrativas, eventos sociais e até mesmo lidar com o desgaste vocal decorrente do uso intensivo da voz.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 10,762 profissionais que atuam como Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,669.91 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,185.22, enquanto a mediana fica em R$ 4,669.91, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,837.02. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,334.98, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os professores de nível superior do ensino fundamental em Paraíba (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na categoria de salários confortáveis, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a faixa salarial indica que há espaço para crescimento profissional, especialmente para aqueles que estão no início de suas carreiras. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e experiência, os professores podem alavancar seus rendimentos, proporcionando uma melhor qualidade de vida e satisfação profissional.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de professores de nível superior para o ensino fundamental na Paraíba caiu de 74 para apenas 12, uma redução significativa de 62 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição reflete possíveis mudanças nas políticas educacionais ou na demanda por esses profissionais, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações continuam a superar os desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a educação infantil, especialmente pré-escola, com 8 novas vagas. Logo atrás, serviços de assistência social sem alojamento trouxeram 5 novas oportunidades. A educação infantil em creches também se destaca com 3 vagas, seguida pelo ensino fundamental com 2. Curiosamente, a educação profissional de nível técnico não registrou nenhuma nova contratação neste período.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.