Professor de ensino superior na área de prática de ensino (CBO 2345-20): Imagine alguém que não só transmite conhecimento, mas também molda futuros educadores. Esses professores são os mestres dos mestres, dedicados à formação de profissionais da educação. Para entrar nessa nobre missão, é necessário ter um diploma de graduação, além de títulos de pós-graduação ou especialização na área. A experiência de pelo menos cinco anos é um requisito crucial, pois permite que esses educadores compartilhem suas valiosas lições aprendidas. Eles trabalham em universidades e institutos de pesquisa, em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando horários irregulares e situações desconfortáveis, mas sempre com o propósito de inspirar e preparar novas gerações de educadores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 2,142 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de prática de ensino, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,156.17 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,856.21, enquanto a mediana fica em R$ 6,156.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 13,147.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,109.10, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de ensino superior na Paraíba varia bastante, mas a maioria encontra-se em um patamar que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os professores têm a oportunidade de alcançar remunerações muito mais elevadas ao longo de suas carreiras.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de professores de ensino superior na área de prática de ensino na Paraíba somou -22, uma melhora de 20 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de -42. Apesar de ainda estar no negativo, este dado sugere uma lenta recuperação no setor educacional, com menos desligamentos ou mais contratações.
Na ponta dos setores que mais contrataram, a educação superior, especialmente no âmbito da graduação, lidera com um saldo de 2. Embora seja um número modesto, ele reflete um movimento positivo. Já a educação infantil e a graduação e pós-graduação universitária apresentaram resultados negativos, com saldos de -1 e -23, respectivamente, indicando que esses setores ainda enfrentam desafios significativos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.