Porteiro de edifícios (CBO 5174-10): Imagine ser o guardião de um castelo moderno, só que esse castelo é um edifício cheio de apartamentos ou escritórios. Essa é a vida de um porteiro! Sempre de olho no que acontece, esses profissionais zelam pela segurança do local, evitando roubos, incêndios e entradas indesejadas. Para entrar nesse mundo de vigilância, não é necessário ter um diploma universitário, apenas o ensino fundamental. Mas, claro, é preciso estar disposto a aprender e se adaptar rapidamente. As empresas de vigilância e hotéis costumam oferecer treinamentos específicos para a função. E, falando em adaptação, os porteiros podem trabalhar em diversos tipos de edifícios, desde residenciais até locais de diversão, e até mesmo rodar entre diferentes funções, como vigia ou porteiro de locais de diversão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 8,630 profissionais que atuam como Porteiro de edifícios, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,646.99 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,514.43, enquanto a mediana fica em R$ 1,646.99, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,963.01. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,332.38, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos porteiros de edifícios no Paraíba (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores ganha menos que R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.
O mercado de trabalho para porteiro de edifícios na Paraíba tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 334, representando um aumento de 138 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 196. Esses números indicam uma tendência positiva no setor, refletindo possivelmente em expansões imobiliárias ou melhorias econômicas locais.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros, com 187 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária adicionou 66 postos de trabalho. Serviços combinados para apoio a edifícios vieram em terceiro lugar, com 46 vagas, seguidos por limpeza em prédios e domicílios, com 35, e manutenção e reparação de máquinas de refrigeração e ventilação, com 14. Esses dados revelam uma diversificação das oportunidades de emprego na área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.