Operador polivalente da indústria têxtil (CBO 7610-05): Imagine que você está vestindo sua camisa favorita ou usando aquela calça que combina com tudo. Tudo isso é possível graças ao trabalho árduo dos operadores polivalentes da indústria têxtil. Esses profissionais são verdadeiros mágicos da fiação e tecelagem, preparando fibras, fabricando fios, tecendo e beneficiando produtos têxteis. Com o ensino fundamental completo e um curso básico na área de até 400 horas, eles entram no mundo da indústria têxtil, onde a experiência de quatro a cinco anos é essencial para dominar todas as etapas do processo. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a turnos intensivos e condições desafiadoras, mas o resultado final — produtos têxteis de alta qualidade — faz toda a diferença.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 1,428 profissionais que atuam como Operador polivalente da indústria têxtil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,416 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,365.49, enquanto a mediana fica em R$ 1,416, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,522. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,870.88, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,365.49 e R$ 1,522, a maioria dos operadores polivalentes em Paraíba (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, oferecendo oportunidades para melhorias salariais com a aquisição de experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para operadores polivalentes da indústria têxtil na Paraíba tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 80, um aumento significativo de 147 em relação ao saldo negativo de -67 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa melhoria reflete uma retomada na demanda por esses profissionais, sinalizando um cenário mais otimista para o setor.
Na Paraíba, os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são a fiação de fibras artificiais e sintéticas, com 46 novas contratações, seguida pela fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico, que adicionou 25 vagas. Os acessórios do vestuário e a preparação e fiação de fibras de algodão também se destacaram, com 7 e 3 novas contratações, respectivamente. Esses números indicam que a indústria têxtil está diversificando suas atividades, criando oportunidades em diferentes segmentos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.