Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 1,906 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,557.31 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,428.63, enquanto a mediana fica em R$ 1,557.31, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,849.07. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,653.18, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,428.63 e R$ 1,849.07, a maioria dos operadores de máquinas fixas no Paraíba (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas na Paraíba tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 10, revertendo uma situação negativa de -95 no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de 105 pontos, sinalizando uma melhoria significativa na demanda por esses profissionais.
Na Paraíba, o setor de fabricação de materiais para medicina e odontologia está à frente, com 27 novas contratações. Logo depois vem o aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais, com 23 novas vagas. O comércio varejista de materiais de construção também se destaca, com 15 novas oportunidades. Os setores de fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal, e o comércio atacadista de produtos alimentícios, completam o top 5, com 8 e 7 novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.