Carregador (armazém) (CBO 7832-10): Imagine um dia cheio de ação e movimento, onde você é o responsável por fazer a mágica acontecer nas áreas de carga e descarga. Como carregador, você é o herói que prepara, move e entrega mercadorias de navios, aeronaves, caminhões e vagões. Sem a necessidade de uma escolaridade específica, basta um pouco de prática para dominar o ofício. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, desde operar equipamentos de carga e descarga até reparar embalagens danificadas. Trabalha-se em ambientes variados, desde armazéns fechados até áreas ao ar livre, e pode-se lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das vezes em que o ruído e a temperatura podem ser intensos, a sensação de ver as mercadorias prontas para seguir viagem é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 1,355 profissionais que atuam como Carregador (armazém), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,516.85 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,425.33, enquanto a mediana fica em R$ 1,516.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,580.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,778.19, demonstrando uma variação menos expressiva dentro da ocupação.
A remuneração dos carregadores de armazém no Paraíba (Estado) é próxima ao salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros tende a não estar satisfeita. No entanto, a pequena variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, embora o crescimento profissional seja possível, a margem para aumento salarial é relativamente limitada. Mesmo assim, cada centavo extra conta, especialmente quando se trata de sustentar uma família ou simplesmente melhorar a qualidade de vida.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para carregadores de armazém na Paraíba somou 31, representando uma redução de 8 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 39. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações nesse setor tem perdido força, embora ainda permaneça positivo, indicando que há demanda por esses profissionais, só que em menor escala.
O setor que mais contribuiu para as contratações foi o comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de alimentos ou insumos agropecuários, com um saldo de 102. Logo atrás, o comércio atacadista de produtos alimentícios registrou 15 novas contratações. Os setores de comércio varejista de mercadorias em geral, hortifrutigranjeiros e comércio atacadista de produtos alimentícios completaram o top 5, com saldos de 8, 5 e 5, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.