Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), foram levantados 12,907 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,510.76 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412, enquanto a mediana fica em R$ 1,510.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,574.06. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,000.19, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos alimentadores de linha de produção no Paraíba (Estado) tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Embora a margem de crescimento seja limitada, a possibilidade de alcançar remunerações mais altas com experiência e dedicação é real, proporcionando uma perspectiva positiva para esses profissionais.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção na Paraíba tem mostrado uma redução significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para 698, representando uma diminuição de 734 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 1432. Esses números refletem uma desaceleração notável no ritmo de contratações, possivelmente influenciada por diversos fatores econômicos e industriais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de alimentadores de linha de produção na Paraíba são, em primeiro lugar, a fabricação de esquadrias de metal, com 75 novas vagas. Logo atrás, a confecção de roupas íntimas adicionou 71 postos de trabalho, seguida pela fabricação de calçados de materiais não especificados, com 70 vagas. A preparação e fiação de fibras de algodão também se destacaram, criando 62 novas posições, enquanto a fabricação de embalagens de papel trouxe 49 oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.