Vigilante (CBO 5173-30): Imagine que você tem o superpoder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, garantindo que nada de errado aconteça. Bem, isso é o que os vigilantes fazem, na medida do possível! Esses heróis anônimos não precisam de capa nem máscara, mas sim de um diploma do ensino fundamental e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas. Eles são treinados para usar armas de fogo e enfrentar situações de risco, desde prevenir delitos em áreas públicas e privadas até combater focos de incêndio em parques e reservas florestais. Trabalham em turnos variados, muitas vezes em ambientes desafiadores, como grandes alturas ou locais subterrâneos, e lidam com pressão constante. Mas, no final do dia, eles podem dizer que fizeram a diferença na segurança de muitas pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 18,651 profissionais que atuam como Vigilante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,332.95 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,970, enquanto a mediana fica em R$ 2,332.95, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,830.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,270.29, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos vigilantes no Pará (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e qualificações adicionais, os vigilantes podem alavancar suas carreiras e melhorar seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para vigilantes no estado do Pará tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações registra -414, uma queda expressiva de 549 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 135. Esses números refletem uma redução considerável no número de contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças na demanda por serviços de segurança.
Entre os setores que mais têm contratado vigilantes, a administração pública em geral se destaca, com um saldo de 94 novas vagas. Em segundo lugar, a manutenção de redes de distribuição de energia elétrica adicionou 12 postos de trabalho. Obras portuárias, marítimas e fluviais vieram logo atrás, com 10 novas vagas. Serviços combinados para apoio a edifícios e frigoríficos completam a lista, com 6 e 5 vagas, respectivamente. Esses dados mostram que, apesar da queda geral, alguns setores ainda buscam reforçar suas equipes de segurança.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.