Técnico de planejamento de produção (CBO 3911-25): Imagine um mundo onde a produção de bens é uma dança orquestrada, onde cada peça encaixa-se perfeitamente no lugar certo e no momento exato. Essa é a vida de um Técnico de planejamento de produção, que trabalha em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística. Para entrar nesse universo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para liderar essa dança. Os técnicos trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variáveis que podem incluir ruídos, altas temperaturas e até mesmo material tóxico. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver a produção fluir sem problemas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 1,730 profissionais que atuam como Técnico de planejamento de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,195.18 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,898.82, enquanto a mediana fica em R$ 6,195.18, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,851.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,042.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de planejamento de produção no Pará varia de maneira que a maioria dos trabalhadores encontra uma remuneração confortável, situada acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os técnicos podem alavancar suas carreiras para remunerações bastante atrativas.
O mercado de trabalho para técnicos de planejamento de produção no estado do Pará tem apresentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -26, uma redução de 67 em comparação com o saldo de 41 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa mudança reflete uma reversão no cenário de emprego para essa ocupação, sinalizando possíveis desafios econômicos na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são os serviços de engenharia, com 13 novos postos de trabalho. Logo atrás, a montagem de estruturas metálicas e a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica somaram 6 e 5 vagas, respectivamente. A extração de minério de alumínio e a fabricação de móveis com predominância de madeira também contribuíram, com 4 e 3 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.