Sinaleiro (ponte-rolante) (CBO 7821-45): Imagine que você tem a habilidade de mover toneladas de material com apenas alguns toques em um painel de controle. Essa é a vida de um sinaleiro de ponte-rolante. Esses profissionais são os verdadeiros magos da movimentação pesada, capazes de erguer e transportar cargas enormes com precisão. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um a dois anos de experiência, os sinaleiros dominam suas máquinas e tornam-se indispensáveis nas áreas de construção e fabricação de equipamentos de transporte. No entanto, o trabalho não é fácil: eles enfrentam condições variadas, desde ambientes fechados a céu aberto, e podem trabalhar em qualquer turno, inclusive em grandes alturas. Além disso, a exposição a elementos como ruído intenso, temperaturas extremas e materiais tóxicos faz parte do dia a dia, exigindo rigoroso cumprimento de normas de segurança.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 1.269 profissionais que atuam como Sinaleiro (ponte-rolante), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,095.97 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,740.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,095.97, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,560.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,503.00, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos sinaleiros no Pará, que oscila entre R$ 1,740.20 e R$ 2,560.14, é considerada baixa no contexto nacional, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para sinaleiros de ponte-rolante no estado do Pará tem mostrado uma transformação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 62, representando um aumento significativo de 70 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de apenas -8. Esses números refletem uma reversão impressionante na tendência de desligamentos para uma clara expansão no número de empregos.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são, principalmente, a construção de rodovias e ferrovias, que adicionou 47 novos postos de trabalho. Logo atrás, a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica trouxe 44 novas oportunidades. Construção de obras de arte especiais e transporte rodoviário de produtos perigosos também se destacaram, com 18 e 16 novos empregos, respectivamente. Montagem de estruturas metálicas igualou o saldo de contratações do transporte rodoviário, com 16 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.