Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série) (CBO 2312-10): Imagine alguém que tem a missão de acender a chama do conhecimento nas mentes jovens, preparando-as para o mundo que as espera. Esses professores não apenas ministram aulas de comunicação, integração social e iniciação às ciências, mas também são os arquitetos do aprendizado, planejando aulas e participando da elaboração do projeto pedagógico da escola. Para desempenhar essa função, é necessário ter um diploma de nível superior na área de educação e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Suas jornadas são tão diversas quanto as comunidades em que atuam, desde zonas urbanas até ambientes improvisados, e podem incluir reuniões administrativas, eventos sociais e até mesmo lidar com o desgaste vocal decorrente do uso intensivo da voz.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 22,830 profissionais que atuam como Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,059.81 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,812.65, enquanto a mediana fica em R$ 6,059.81, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,540.33. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,921.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de nível superior no Pará (Estado) varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário considerado confortável no contexto brasileiro, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há espaço para aumentos significativos na remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.
O mercado de trabalho para professores de nível superior do ensino fundamental no Pará apresenta um saldo de contratações de 33 até julho de 2025, uma pequena redução de 2 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 35. Apesar da diminuição, o número ainda reflete uma demanda positiva por esses profissionais na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 20 novas vagas. Logo atrás, a educação infantil - pré-escola, com 13 vagas. Os serviços de assistência social sem alojamento e a educação profissional de nível técnico compartilham o terceiro lugar, ambas com 4 e 3 vagas, respectivamente. O ensino médio completa o top 5, também com 3 vagas. Esses números mostram que a educação, em todas as suas formas, continua a ser uma área importante para a geração de empregos no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.