Professor de ensino superior na área de didática (CBO 2345-05): Imagine alguém que não apenas ensina, mas também desvenda os segredos por trás do aprendizado eficaz. Esses professores são os mestres dos mestres, formando os futuros educadores que irão moldar gerações. Para entrar nesse mundo, é preciso ter um diploma de graduação, preferencialmente com pós-graduação ou especialização na área. Além disso, cinco anos de experiência são um trunfo na mochila. Os dias desses professores são repletos de atividades variadas, desde a preparação de aulas até a coordenação de pesquisas. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários irregulares, e podem enfrentar situações desconfortáveis, mas a satisfação de ver seus alunos crescendo e se desenvolvendo compensa tudo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 6,172 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de didática, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,136 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,562.28, enquanto a mediana fica em R$ 12,136, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,843.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,059, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior na área de didática no Pará têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 6,562.28 e R$ 15,843.70, situando-se em uma faixa que pode ser considerada confortável no contexto brasileiro. Embora a maioria esteja acima da linha dos salários baixos, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que há espaço para progressão salarial com a acumulação de experiência e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de didática no estado do Pará tem enfrentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de -63, representando uma redução de 86 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 23. Esses números refletem uma reversão drástica na tendência de contratação, sinalizando possíveis mudanças nos investimentos educacionais na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são a educação infantil e o ensino fundamental, ambos com um saldo de 1. Apesar da pequena quantidade de vagas, esses setores continuam a ser os principais responsáveis por absorver profissionais na área de didática. Em contraste, a educação superior, tanto em graduação quanto em graduação e pós-graduação, apresenta saldos negativos de -4 e -61, respectivamente, evidenciando uma diminuição expressiva no número de contratações nesses níveis de ensino.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.