Operador de produção (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-25): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens ou componentes de automóveis. Essa mágica é obra dos operadores de produção, que são os verdadeiros condutores dessas transformações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode variar desde salas climatizadas até áreas ao ar livre, incluindo alturas consideráveis e espaços confinados. Além disso, é preciso estar atento a questões de segurança, saúde e preservação ambiental, pois o trabalho pode envolver exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 1,328 profissionais que atuam como Operador de produção (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,834.63 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,995, enquanto a mediana fica em R$ 2,834.63, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,724.44. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,023.72, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de produção no Pará tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se considera a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos significativos no salário, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para operadores de produção na química e petroquímica no Pará está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 45, um aumento significativo de 43 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era apenas 2. Esses números mostram um crescimento expressivo no setor, refletindo possivelmente em expansões industriais ou melhorias econômicas locais.
Os setores que mais estão impulsionando essas contratações são, sem surpresa, aqueles diretamente ligados à indústria química e petroquímica. A fabricação de adubos e fertilizantes lidera com 49 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes adicionou 12 postos de trabalho. Outros setores relevantes incluem a fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados, com 6 novas vagas, e a preparação de massa de concreto e argamassa para construção, juntamente com a fabricação de intermediários para fertilizantes, ambas com 3 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.