Motorista de furgão ou veículo similar (CBO 7823-10): Imagine que você é o condutor de um veículo que não só transporta pessoas ou mercadorias, mas também é a ponte entre o ponto A e o B. Esses motoristas são os verdadeiros guerreiros das estradas, enfrentando trânsito caótico, chuvas torrenciais e até mesmo a burocracia do dia a dia. Para entrar nesse mundo, basta ter concluído a quarta série do ensino fundamental e participar de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as adversidades da estrada. O trabalho é realizado de forma individual, em veículos, e os horários são irregulares, podendo variar muito dependendo da demanda. Além disso, os motoristas precisam lidar com a pressão constante e o estresse que acompanham a profissão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 4,133 profissionais que atuam como Motorista de furgão ou veículo similar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,048 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,750, enquanto a mediana fica em R$ 2,048, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,561.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,598.27, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,750 e R$ 2,561.70, a maioria dos motoristas de furgão no Pará (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que motoristas com mais experiência e habilidades possam melhorar significativamente seus rendimentos ao longo do tempo.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para motoristas de furgão ou veículo similar no estado do Pará somou 169, representando um aumento de 30 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 139. Essa melhoria sugere que o setor de transporte e logística está ganhando força na região, refletindo talvez uma economia mais ativa ou uma demanda crescente por serviços de entrega e distribuição.
O setor de transporte rodoviário de carga, excluindo produtos perigosos e mudanças, lidera as contratações com 43 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP) adicionou 19 vagas, seguido pelas obras de montagem industrial, que trouxeram 18 novas oportunidades. Os serviços de engenharia e os serviços combinados de escritório e apoio administrativo completam o top 5, com 16 e 14 vagas, respectivamente. Esses dados mostram que a diversificação econômica do Pará está criando empregos em diversos setores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.