Engenheiro civil (CBO 2142-05): Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos do mundo físico, transformando ideias em estruturas sólidas que resistem ao tempo e aos elementos. Para se tornar um engenheiro civil, é necessário ter uma formação superior em Engenharia Civil ou Tecnologia em Construção Civil, além de estar registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A experiência é fundamental, com média de cinco anos para engenheiros e dois anos para tecnólogos. O dia a dia desses profissionais varia bastante, indo desde escritórios climatizados até obras ao ar livre, passando por ambientes subterrâneos ou confinados. Independentemente do local, o objetivo é sempre o mesmo: garantir que os edifícios, pontes, estradas e outras infraestruturas sejam construídas de maneira segura e eficiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 1.178 profissionais que atuam como Engenheiro civil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,237.86 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,000, enquanto a mediana fica em R$ 8,237.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,315.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,154, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de engenheiros civis no Pará é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se acima de R$ 5,000, o que é considerado uma remuneração confortável. Ainda há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os engenheiros podem alcançar níveis de remuneração muito desejados.
O mercado de trabalho para engenheiros civis no Pará tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações registra -35, representando uma redução de 21 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -14. Esses números indicam uma tendência de diminuição na demanda por profissionais dessa área, refletindo possivelmente mudanças nos projetos de infraestrutura e construção no estado.
Na busca por entender quais setores ainda estão trazendo alguma luz para esse cenário, destaca-se a construção de edifícios, que adicionou 13 novas vagas. Logo atrás, a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica contribuiu com 6 vagas. Os setores de incorporação de empreendimentos imobiliários e obras de montagem industrial também se destacaram, com 3 vagas cada. Por fim, as obras portuárias, marítimas e fluviais trouxeram 2 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.