Cozinheiro geral (CBO 5132-05): Imaginem um chef de cozinha que não só prepara pratos deliciosos, mas também supervisiona toda a equipe e garante que o cardápio seja executado à risca. Esses profissionais são a alma da cozinha, desde a escolha dos ingredientes até a finalização dos pratos. Para se tornar um cozinheiro geral, você precisa de um ensino fundamental e um curso básico de profissionalização que varia entre 200 e 400 horas. Com três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as pressões do ambiente de trabalho, que incluem altas temperaturas, ruídos intensos e horários que podem ser tanto diurnos quanto noturnos. Apesar dos desafios, a recompensa de ver clientes satisfeitos com seus pratos é inestimável.

• Planejam cardápios, considerando a variedade de pratos, sazonalidade e preferências do público-alvo.
• Supervisionam serviços de cozinha, coordenando equipes e garantindo a execução de tarefas.
• Elaboram o pré-preparo e a finalização de alimentos, aplicando métodos de cocção e padrões de qualidade.
• Observam métodos de cocção e padrões de qualidade, garantindo que cada prato atenda aos requisitos estabelecidos.
• Trabalham individualmente ou em equipe, adaptando-se a diferentes dinâmicas e ambientes de trabalho.
• Estão expostos a altas temperaturas e ruídos intensos, lidando com as exigências físicas do ambiente de cozinha.
• Podem trabalhar sob pressão, gerenciando situações estressantes com calma e eficiência.
• Realizam tarefas em horários diurnos e noturnos, ajustando-se ao ritmo de operação do local de trabalho.

No Pará (Estado), foram levantados 8,652 profissionais que atuam como Cozinheiro geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,582.36 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,426.41, enquanto a mediana fica em R$ 1,582.36, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,865.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,592.75, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos cozinheiros gerais no Pará tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores nessa faixa salarial não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais atrativas, melhorando a qualidade de vida dos profissionais.