Carpinteiro (CBO 7155-05): Imagine a madeira como uma tela em branco, e você, o artista que a transforma em obras de arte. Essa é a vida de um carpinteiro! Esses profissionais são responsáveis por planejar, preparar e construir uma variedade de estruturas de madeira, desde formas metálicas até telhados e esquadrias. Para entrar nesse ofício, é necessário ter uma formação básica, que pode variar de 200 a mais de 400 horas, dependendo da especialização, além de um período de experiência que pode chegar a dois anos. Os carpinteiros trabalham em ambientes internos e externos, muitas vezes em grandes alturas ou espaços confinados, e enfrentam desafios como exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, a visão de uma obra concluída é a recompensa que torna todo o esforço válido.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 2,495 profissionais que atuam como Carpinteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,138.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,987.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,138.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,331.38. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,935.49, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos carpinteiros no Pará (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00, faixa associada à insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e habilidades aprimoradas, os carpinteiros podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos.
O mercado de trabalho para carpinteiros no estado do Pará tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações registrou -21, representando uma redução de 14 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -7. Esses números indicam que, embora haja mais desligamentos do que contratações, a situação se deteriorou significativamente nos últimos doze meses.
No entanto, nem tudo está perdido. Os setores de construção civil continuam a oferecer oportunidades. A construção de rodovias e ferrovias lidera com 99 novas vagas, seguida pelas obras portuárias, marítimas e fluviais, que adicionaram 93 postos de trabalho. A incorporação de empreendimentos imobiliários também contribuiu positivamente, com 27 novas vagas. Construção de obras de arte especiais e de estações e redes de distribuição de energia elétrica completam a lista, com 14 e 13 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.