Auxiliar nos serviços de alimentação (CBO 5135-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco onde cada prato é uma peça de teatro. Os auxiliares nos serviços de alimentação são os figurinistas desse espetáculo gastronômico, garantindo que tudo esteja em ordem antes que o ator principal – o chef – entre em cena. Para entrar nesse mundo de temperos e panelas, é necessário ter um ensino fundamental e passar por cursos básicos de profissionalização que variam entre 200 e 400 horas. Esses profissionais trabalham em restaurantes e empresas de alimentação, muitas vezes sob pressão e em horários que podem ser tanto diurnos quanto noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das posições desconfortáveis, a recompensa é ver pratos saindo perfeitamente montados e clientes satisfeitos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Belém (PA), foram levantados 3.249 profissionais que atuam como Auxiliar nos serviços de alimentação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518.00 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412.40, enquanto a mediana fica em R$ 1,518.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,575.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,971.35, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares nos serviços de alimentação em Belém (PA) é próxima ao salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente limitada. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem aspirar a melhorias salariais, mesmo que modestas.
O mercado de trabalho para auxiliares nos serviços de alimentação em Belém (PA) registrou um saldo de 95 contratações até julho de 2025, uma redução significativa de 180 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 275. Essa diminuição reflete uma desaceleração no ritmo de contratações, embora ainda haja um saldo positivo, sinalizando que o setor de alimentação continua a gerar empregos, embora em menor escala.
Os restaurantes e similares são os grandes responsáveis por essa dinâmica, com 62 novas vagas. Logo atrás, o fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar adicionou 38 postos de trabalho. O comércio varejista de supermercados também contribuiu com 24 vagas, enquanto a padaria e confeitaria somaram 14. Por fim, o comércio varejista de produtos alimentícios não especificados antes completou o top 5 com 11 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.