Apontador de produção (CBO 4142-10): Imagine um jogo de xadrez, mas em vez de peças, você tem pessoas e cargas. Esse é o mundo do apontador de produção, que é o mestre de cerimônias desta complexa dança logística. Com apenas o ensino médio e, em alguns casos, um curso profissionalizante de até 200 horas, esses profissionais são capazes de acompanhar a produção, controlar a frequência de mão-de-obra e preencher uma infinidade de documentos. Após um ano de experiência, eles dominam o tabuleiro, lidando com turnos irregulares e ambientes variados, desde portos até terminais portuários. Às vezes, eles até lideram equipes, tornando-se verdadeiros reis e rainhas deste reino de números e movimentações.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 1,065 profissionais que atuam como Apontador de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,236.77 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,764.54, enquanto a mediana fica em R$ 2,236.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,713.75, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,764.54 e R$ 3,000, a maioria dos apontadores de produção no Pará ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa oportunidade de progressão pode ser encorajadora para quem busca avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de uma remuneração mais confortável à medida que se acumulam habilidades e experiência.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para apontadores de produção no estado do Pará somou 22, um salto significativo de 53 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo, com -31. Essa reversão de tendência reflete uma melhoria notável na demanda por esses profissionais, sinalizando um cenário mais favorável para o mercado de trabalho na região.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, obras portuárias, marítimas e fluviais, com 20 novas vagas. Logo atrás, com 19 vagas, está a construção de rodovias e ferrovias. A locação de mão de obra temporária também se destaca, com 9 novas oportunidades. Além disso, a extração de madeira em florestas nativas e o comércio atacadista de animais vivos completam o top 5, com 8 e 6 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.