Abatedor (CBO 8485-05): Imagine um dia cheio de atividades que envolvem a preparação de carnes para o mercado. Os abatedores são os profissionais que cuidam disso, desde o abate dos animais até a embalagem das carnes. Para entrar nessa área, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso básico de qualificação profissional, que dura cerca de 200 horas. A prática completa dessas habilidades geralmente leva entre um e dois anos. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, e enfrentam condições de trabalho que incluem ruídos intensos, altas temperaturas e riscos orgânicos. Apesar dos desafios, a sensação de contribuir para a cadeia alimentar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), foram levantados 1,924 profissionais que atuam como Abatedor, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,866.15 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,520, enquanto a mediana fica em R$ 1,866.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,436.88. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,333.43, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos abatedores no Pará (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os abatedores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para abatedores no estado do Pará registrou um saldo de 18 contratações até julho de 2025, representando uma redução significativa de 87 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 105. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à demanda ou às condições econômicas locais.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram, em primeiro lugar, o frigorífico de abate de bovinos, com 62 novas vagas. Logo atrás, a criação de frangos para corte adicionou 37 postos de trabalho. Em terceiro lugar, a instalação e manutenção de sistemas de refrigeração trouxe 20 oportunidades. O abate de aves e o comércio varejista de alimentos completaram a lista, com 11 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.