Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), foram levantados 30,737 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,439.75 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,973.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,439.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,011.19. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,189.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,973.40 e R$ 3,011.19, a maioria dos tratoristas agrícolas em Minas Gerais ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para tratoristas agrícolas em Minas Gerais registrou um saldo de 2.138 contratações até julho de 2025, uma pequena redução de 14 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 2.152. Apesar da ligeira queda, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua robusta.
Os setores que mais têm impulsionado as contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de café, que adicionou 964 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de álcool contribuiu com 219 vagas, seguida pelo cultivo de cana-de-açúcar, que gerou 214 oportunidades. A fabricação de açúcar em bruto e o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita completam o top cinco, com 160 e 137 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.